segunda-feira, 30 de abril de 2007

Stand By

Meu cérebro está em descanso!
Procure outra coisa pra fazer, vá jogar Sudoku!
Não estou conseguindo produzir nada!
Demorei quarenta minutos pra escrever isso aqui!
Chega, estafei! O porcaria do Conselho me deixou de ressaca!
Prometo amanhã tentar alguma coisa!
Bjos!

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Conselho de Classe – A FESTA

Conselhão imperdível!
Muitas gatas e gatos (bem, nem tanto)!
Alunos problemáticos (muitos)!
Gente chata (vixi!!!)!
Entrada gratuita e obrigatória!
Almoção na lanchonete incluído!
Bebedouro free!

Sábado, no meio do feriadão, das 8 às 17hs!
Você num pode perder, nem deve!
Cuidado!

Feriadão!

Sai fora!
Vai pro cinema!
Vai namorar!
Vai arrumar o que fazer!!!
Desliga esse computador e vai viver a vida!
Eu? Onde eu vou?
Vou pra um conselho de classe!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Ninguém merece!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Art'ncinema

Depois do sucesso, inesperado mas merecido, do “Premonimento”, amanhã começa a nova saga de um(s) futuro(s) filme(s) do Artncena!
Difícil manter o nível, difícil superar as expectativas, difícil conter a imaginação e difícil trabalhar com os recursos que temos, poucos mais eficientes.
Então, diante de todas essas dificuldades, vamos nós, pra mais uma incursão no mundo da cinematografia.
Idéias virão, confio na criatividade do grupo e na competência dos “meus meninos”. Muito trabalho também, espero deles muita dedicação e fé em nós.
Desta vez consegui trazer pra nós a minha fiel escudeira, que certamente fará com que voemos mais, que imaginemos mais e que brilhemos mais.
Está lançado o desafio e nós, certamente, nos atiraremos de corpo e alma sobre ele.
Boa sorte pra nós, que façamos mais e que surpreendamos sempre.
Abram suas asas, soltem suas feras . . .

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Pessoas 2

Já olhei pra muita gente na vida e vi um monte de merda!
Já olhei pra muita gente na vida e vi tudo de ruim que o mundo pode exalar!
Já olhei pra muita gente na vida e vi um vazio de dar dó!
Mas, vi poucas pessoas em que eu soube que valia a pena investir!
Já devo ter perdido muitas e muitas ótimas pessoas na vida, graças ao mal desempenho do meu “achômetro”!
Foi ele também o responsável por, em algumas vezes, eu me dar mal!
Às vezes tem gente que mexe com a gente, que coloca a gente pra cima.
To procurando gente assim!
Mas é difícil, afinal todos somos pessoas boas, ótimas por sinal, afinal quem vai aceitar falar mal de si.
Meu achômetro também deve estar desregulado, tem errado muito!
Mas se tudo fosse tão simples, e fácil, e todos os achômetros estivessem regulados, o que seria dos chatos, dos maus, dos falsos, e de nós mesmos?
Então atirem fora seus achômetros!
Eles num servem de nada mesmo!
Vamos viver as pessoas, e só valorizá-las depois que elas conquistarem nossos corações e nos aceitarem definitivamente, afinal de contas, alguém já falou um dia:
“Amigos são pessoas, que mesmo sabendo de todos os nossos defeitos, continuam a gostar de nós!”
Continuo esperando . . .

terça-feira, 24 de abril de 2007

A eletroquímica do amor (tem que ler os três)

O amor negativo
Um dia, alguém vai aparecer pra você, tocar fundo no seu coração, fazer borbulhar o sangue de um jeito que você jamais imaginou um dia. Tomara que seja uma ótima pessoa, porque se for daquelas que num valem nem ao menos o que deixam na privada, sua vida pode virar um inferno.
O pior, é que com essa pessoa, nem adianta tomar muito cuidado, ela chega devagar, como se fosse comum, vai entrando em sua vida e quando você menos espera, já está completamente atolado.
Nesse caso a melhor palavra é realmente “atolado”, porque é uma lama só e você se lambuza todo, tendo que tomar cuidado até mesmo pra não morrer asfixiado por tudo o que passa.
Geralmente essa pessoa num sente nada por você, ta lá só pra te sugar, aproveitar ao máximo a ingenuidade de um coração abobalhado.
Como se não pudesse piorar, quando você menos espera, quando você mais precisa, daí ela se sente importante, despreza, machuca, humilha e ainda dá de ombros em todas as situações que percebe que te derrubam, fazem como a criança que tem um brinquedo enquanto a outra não tem. E a você, só resta, assim como criança sem brinquedo, chorar. É a última etapa, a mais sofrida, a mais temida e a menos provável aos corações que amam.
Amar é lindo, enquanto dura, porque quando acaba . . .

O amor positivo
Um dia, alguém vai aparecer pra você, tocar fundo no seu coração, fazer borbulhar o sangue de um jeito que você jamais imaginou um dia. Tomara que seja uma má pessoa, porque se for daquelas que valem o céu, a terra e o inferno, sua vida pode nunca mais pertencer a você.
O melhor, é que com essa pessoa, você pode se despreocupar, ela sempre vai te surpreender, até a coisa mais comum será especial, vai entrando em sua vida e quando você menos espera, já está completamente apaixonado.
Nesse caso a melhor palavra é realmente “apaixonado”, porque é uma paixão só e você se lambuza todo, tendo que tomar cuidado até mesmo pra não morrer extasiado por tudo o que passa.
Geralmente essa pessoa dá o mundo por você, ta lá só pra te apoiar, aproveite ao máximo a amplitude generosa de um coração abobalhado.
Como se não pudesse melhorar, quando você menos espera, quando você num ta nem aí mais, ela te mostra sempre ser a pessoa mais importante, te enobrece, é cura, joga pra cima e ainda te deixa mais feliz, surpreendentemente, principalmente porque te ama incondicionalmente, faz como a criança que tem um brinquedo e se perde em devaneios e alegrias , desde que esse brinquedo seja você. E a você, só resta, como criança-brinquedo que é, amar. É o êxtase do amor, o mais esperado, o mais querido e o menos provável de acontecer aos corações que amam.
Amar é lindo, sempre . . .

O amor neutro
Um dia, você vai procurar alguém, e você num vai nem ao menos valorizar essa pessoa, ela não mexe com você, num te acrescenta nada. Tomara que seja uma pessoa, porque se for qualquer objeto, qualquer outra coisa, um animal que seja, você pode acabar preferindo este último, e sua vida parece nunca sair do lugar.
Com ou sem essa pessoa, num adianta, num fede nem cheira, ela num chega, é deprimivelmente comum, num entra nem sai da sua vida e você nunca espera nada, fica completamente estagnado.
Nesse caso a melhor palavra é realmente “estagnado”, porque é um zero á esquerda , num serve nem pra fazer merda e ver se te lambuza, é mais fácil te sufocar pela inércia e desânimo que qualquer outra coisa.
Geralmente essa pessoa num sente nada por você, nem por ninguém, num aproveita nada e te dá o mesmo vazio como opção de vida, parece nem ao menos ter coração.
Como se não pudesse piorar, quando você menos espera, quando você mais precisa, daí ela some, vai comprar um cigarro, tomar banho, sai pra ir até o banco e num entende nada quando você reclama, faz como a criança que num teve infância nem brinquedo. E a você, só resta, assim como alma sem opção, sonhar. Era a sua última chance, a derradeira opção, a mais temida e a mais aceitável aos corações vazios.
Amar é . . .
Quem sabe dura? Ou então, que acabe logo . . .

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Família


Uma vez a minha cabeça achou que mandava no meu corpo, resolveu que eu seria assim, assado, quis impor um tanto de coisas!
Comi uma maldita pamonha e a minha cabeça entendeu que num pode mandar em mim se a minha barriga resolver azedar e me enviar direto pro banheiro.
Então minha cabeça refletiu muito e entendeu o “poder de um rabo”.
O tempo passou, minha diarréia acabou, minha barriga cresceu, mas minha cabeça, ela esqueceu, e daí achou que mandava novamente.
Uma noite, bebi muita água e refrigerante e, o pior, antes de ver um filme de terror, daqueles que te pegam de surpresa e daí, parece que todo o mal se esconde nas sombras de sua casa.
Então minha bexiga achou que mandava em mim, minha cabeça concordou com ela, plenamente, afinal já tinha uma experiência com o meu traseiro e não queria passar pela humilhação de ser subjugada novamente, mas daí entrou em cena o meu medo e ele, definitivamente ignorou minha cabeça e minha bexiga.
Assim minha cabeça entendeu que o medo realmente é muito mais poderoso que qualquer outra coisa que ela sonhava. Mijei na cama.
Saí de casa e minha cabeça se libertou, imaginou coisas, planejou, sonhou o mundo, então meu coração mandou em mim, eu perdi a cabeça e casei.
Hoje, sem cabeça, quem manda em mim é o meu coração. Agora casado, o “poder de um rabo” pra mim tomou outro sentido, o “medo” de quem tem família pra sustentar é infinitamente maior que o de todos os filmes de terror do mundo e o meu coração, bem, é ele que gosta de pamonha, é ele que gosta de filmes de terror e é ele que planeja os sonhos das nossas viagens em família e se alegra tanto com a minha vida de casado.
Há quem ache que com isso eu tenha perdido a minha liberdade, que minha imaginação tenha acabado e que meus sonhos tenham ficado pequenos. Que seja, deixa meu coração mandar em mim, pelo menos, num tenho "medo" de "rabos" que eu pudesse ter deixado por aí!
Eu prefiro assim mesmo, é por isso que eu amo tanto a minha família, obrigado por todo o apoio, vocês são maravilhosas!!!

sábado, 21 de abril de 2007

Pessoas

Pessoas vêm e vão em nossas vidas, algumas passam, outras marcam.
Um dia vou querer lembrar do quanto fui feliz com pessoas que eu nem sei mais onde estão, nem o que fazem.
A vida tira e devolve tudo aquilo o que a gente precisa.
Espero ter novos amigos em breve, daqueles que valem a pena.
Fui muito feliz, muitas vezes na vida, estou precisando ser feliz de novo, tá me fazendo uma falta danada.
Às vezes me pergunto se sou eu quem amoleceu e sofro mais por tão pouco, ou se a proximidade com o meio do caminho vai nos deixando mais inteligentes e vamos percebendo que é de “tão pouco” que se faz o “muito”.
A morte, fria e ignorante, nos mostra o quanto retirar pessoas de nossas vidas é sofrido, mas logo esquecemos o que ela nos ensina e vamos abdicando de outras pessoas. Somos cruéis e matamos aos poucos pra não sofrer com o impacto, é morte, mas está sob nosso comando.
O tempo, cruel carrasco das amizades e paixões, vai agindo, lento e infalível, tanto pelo bem quanto pelo mal. Espero que ele coloque novas pessoas em minha vida, porém ansioso, queria que fosse logo.
Vou esperar . . .

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Ócio pra que te quero???

Tava aqui em casa à toa e resolvi colocar um texto novo no blog. Depois de longos 15 segundos tentando resolver sobre o quê ou qual história contar, num veio "nada".
Então, estamos nós aqui, perdendo tempo, falando de nada! Eu escrevendo e vocês lendo!
Durante muito tempo, o comediante americano Jerry Seinfield escreveu, representou e ganhou muito dinheiro com um programa em que, segundo ele, num falava de nada. Parou porque ficou tão rico que desistiu de perder seu tempo escolhendo com qual das Ferraris iria trabalhar pela manhã. Hoje ele curte a vida adoidado nos EUA. Ou seja, num faz "nada".
Aconteceu uma situação que me deixou reflexivo esses dias:
Uma amiga de muitos e muitos anos de uma tia minha, tava à toa em casa, fazendo nada, quando resolveu que tinha que comprar um carro. Foi até uma concessionária FORD e comprou um Fiesta Sedan. Foi o primeiro carro que ela comprou “zerinho” na vida. Num tinha dinheiro! Mas precisa? Com as facilidades da vida moderna e com a ânsia de grana fácil que eleva bancos e mais bancos em nosso país, tudo se resolve.
Então ela comprou o carro assim:
(vou arredondar números pra facilitar)
O carro custava R$ 30.000,00, dos quais ela já tinha, em suas mãos, a incrível quantia de R$ 1.000,00. Faltavam somente R$ 29.000,00. Então o grande e bondoso banco resolveu dar-lhe uma ajudinha: emprestou-lhe essa quantia. Depois de caras e contas, o vendedor lhe apresentou a proposta: ela pagaria ao banco mais 60 prestações de R$ 1.000,00. Tendo podido realizar seu sonho, a tia em questão apertou a mão do vendedor e saiu feliz e sorridente com a sua aquisição.
Vamos voltar em alguns pontos importantes da história:
1) O carro custa R$ 30.000,00. O governo cobra mais que 50% de impostos sobre esse valor, portanto, o governo, que num fez "nada" e nem tinha sido citado na história até aqui, ganhou (sejamos bondosos) metade do dinheiro (R$ 15.000,00).
2) Dos R$ 29.000, 00 que faltaram ela irá pagar R$ 60.000,00. Ou seja, o banco que num fez nada, vai ganhar mais do que a Ford e o governo juntos.
A Ford entrou no país, tenta se manter no mercado vendendo automóveis de gosto duvidoso, por valores acessíveis, para pobres tias perdidas em suas desilusões. Contrata funcionários, paga seus salários, sustenta famílias, sustenta outras empresas (que fazem peças dos carros vendidos, como pneus, etc.), que também tem funcionários, sustenta concessionárias, sustenta o governo, enfim, tudo e todas as pessoas envolvidas no processo de produção, e olha que não é pouca coisa. E por tudo isso (vou tirar o governo, que num fez nada), cobra R$ 15.000,00. E esse nem é o seu lucro hein?!?!?
O banco está lá, esperando alguém se dispor a pagar por sua ociosidade. Demitiu “caixas” (atendentes) passando o “serviço sujo” de pegar em notas pequenas e rasgadas dos pobres trabalhadores, pras lotéricas do país. Isso ocorreu por uma necessidade simples e evidente demais: cuidar melhor de ajudar as “tias” insatisfeitas a gastar bem o seu dinheiro. Num fez nada, mas proporcionou pra si e pro governo (claro, tem impostos sobre os ganhos) um ganho simplesmente extraordinário, principalmente porque num fizeram absolutamente “nada”, nenhum dos dois.
Oras, há algo de muito estranho aqui num é??? Quem produz, trabalha e se esforça, acaba criando um tanto de situações insustentáveis, de sustento para instituições que estão, cada vez mais, se tornando insustentáveis.
O governo faz muito, você pode me dizer!!! Discordo, podia fazer mais, ou pelo menos direcionar melhor o dinheiro que ganha sem fazer nada. Porque é um tal de dar bolsa esmola, bolsa cachaça, e etc. pra um tanto de gente que num faz "nada", que só beneficia, cada vez mais, esse vício de exaltar a inatividade. Se continuar assim, daqui a pouco vamos ter na Presidência da República um cara que nunca fez "nada" na vida!!! Já tem??? Tá falando sério??? Putz!
Bom, então desisto! Termino o meu texto logo, pra poder ficar sem fazer nada, afinal é esse o grande valor que traz fama, poder e riqueza hoje em dia. Termine logo de ler e não se esquente, vá fazer nada. Só tome cuidado pra num comprar um carro, nem criar um blog!!!

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Aos amigos do Orkut! Que sirva como manual de regras de etiqueta para os adeptos!

Caros e queridos amigos do Orkut,

Por favor, leiam esta mensagem até o final!
Sei que vou me estender um pouco mas achei que seria necessário.
Gostaria de deixar claro a todos que algumas coisas têm realmente me incomodado neste tal de Orkut.
Acho que é um ótimo canal para revermos e relembrarmos pessoas que gostamos e que pelos mais diversos motivos não estão mais intimamente ligadas ao nosso convívio, porém, como ia dizendo logo no início, algumas situações me incomodam e gostaria de compartilhá-las e de deixar algumas de minhas decisões sobre elas bem claras a todos, para que eu não precise ficar me explicando depois sobre as ações que vou propor. Então escolhi enumerar uma lista, que se segue abaixo:

1) Eu não tenho problemas de memória!!!
Não, eu não estou com o mal de Alzheimer, ao contrário do que pensam praticamente todas as pessoas que me encontram no Orkut. Elas devem ter lido em algum jornalzinho de quinta categoria, destes que vem com fotos de marginais mortos na primeira página, que eu estou doente, que mal me lembro de escovar os dentes pela manhã, que me “borro todo”, pois não me lembro que preciso ir ao banheiro ou coisas do tipo.
Isso é inverídico!!!
Estou bem e costumo me lembrar das coisas, e das pessoas! Portanto, a partir de hoje estarei excluindo todos os scraps que digam:
“-Professor, não sei se o senhor se lembra de mim, mas...!”
“-Há um bom tempo atrás o senhor me deu aula, mas, provavelmente deve ter esquecido já que...!”
“-Se você não tá lembrado, fui sua aluna no ...!”
Pelo amor de Deus, se você me mandar um "abração" e eu não tiver a mínima idéia de quem você seja ou “do que” você é, pode ter certeza de que entrarei em contato e tirarei minha dúvida! Costumo me lembrar de todas as pessoas com quem convivi por um ano ou mais (como é o caso de praticamente todos os meus alunos!).

2) Eu não vou clicar em porra de peixinho, de arvorezinha, de piroquinha nem de cacete nenhum!!!

Queridos, eu já passei da fase de querer ver animações da Internet! Já estou com meus 35 anos, casado, pai de uma criança, bem resolvido sexualmente e, mesmo apesar de fazer teatro, não tenho nenhum tipo de queda homossexual por mensagenzinhas que piscam ou por fadinhas que se mexem na tela do meu PC.
Aquelas “desgraças” costumam demorar muitos e eternos minutos para serem baixadas para o meu PC, e quando vejo, lá vem “porras de fadinhas” que voam deixando um rastro de purpurina por onde passam, encantando as mais cândidas donzelas, com menos de 12 anos de idade mental, ou rapazes de gosto duvidoso.
Sendo assim, por favor, não me enviem mais essas porcarias. Estarei apagando também todas estas mensagens, o que já faço há um bom tempo.

3) Eu não sou outdoor!!!

Apesar de ser bem grande, e de meu Orkut estar cheio, eu não tenho nenhum interesse em ser usado como “picolé de parada de ônibus”. Parem de colocar anúncios sobre churrascos malditos, e festas que “balançam a xereca”, que "chacoalham a jubileta" ou coisas afins. O indivíduo que divulgar ou convidar pessoas para festas ou churrascos através do meu orkut será excluído do meu hall de amizades. Essa situação resolverá um problema interessante: o meu orkut está lotado, não aceita mais de 1000 amigos nem que a vaca tussa, sendo assim, os novos excluídos darão lugar aos “inúmeros elementos desligados” que insistem em me adicionar mesmo tendo eu escrito no meu profile que não dá pra adicionar mais ninguém. Assim estarei fazendo um rodízio de amizades, dando lugar àqueles que me encontraram por último e “despromovendo” esses churrascos, onde mesmo apesar de homem pagar 50 reais e mulher entrar de graça, mesmo eu, que nunca fui a um, sei que deve ter por volta de 48 rapazes para cada macho presente.

4) Não utilizem o Meu Orkut!!!

Ultimamente tenho entrado no meu orkut e me deparado com mensagens eternas, perdidas e sem sentido como, dentre as mais comuns: “-Bom fim de semana!” Se alguém conseguir me explicar a razão de tanta felicidade só por causa de um final de semana eu vou até poder aceitar uma mensagem dessas, porém, já vou logo avisando que a situação não é muito favorável. Geralmente, eu trabalho na sexta feira até às 22 horas. Saio da escola da Fundação Educacional, onde trabalho, lá na expansão da Samambaia e venho direto pra casa pra dormir, já que, em 90% dos casos, estarei em reuniões cansativas e intermináveis no sábado, na escola particular onde trabalho. Dessas reuniões eu costumo sair já à tarde, e então, eu fico em casa, curtindo um descansozinho, já que ninguém é de ferro. Gostaria de destacar aqui que não posso nem ao menos me dirigir a um Shopping, já que, provavelmente todos os 10.000 alunos, com quem convivi nos últimos 12 anos de profissão, estarão lá. O problema é que, ao invés de poder olhar as vitrines, como faria qualquer cidadão normal, eu tenho que ficar de olho em quem passa por mim. Se algum aluno, desses 10.000 que eu citei aí em cima, passar por mim e eu não reconhecê-lo instantaneamente, corro risco de ficar mal falado, como “metido” ou mesmo “interesseiro”. Acreditem, já me disseram que eu passei por alguém e não cumprimentei, que sou “metido à besta” e que sou “orgulhoso”, “amigo dos meus alunos apenas quando eu estou “recebendo” o dinheiro deles” e sobre isso, eu não preciso provar nada em contrário.
Aproveito aqui para fazer um parêntese sobre essa situação específica. Se alguém foi importante pra você, se você conhece alguém e quer cumprimentar essa pessoa, não espere que ela o faça, tome a iniciativa, você não perde nada por isso. Lembrem-se que as pessoas mudam, principalmente vocês jovens, e muito, e nem sempre dá pra relacionar um rosto praticamente infantil, com uma figura bombada ou mesmo turbinada. Ou seja, aquela menininha ou aquele rapazinho que conviveu com você há 9 anos atrás, não pode ser aquele mulherão ou aquela montanha de músculos que passa te encarando.
(Retomando meu fim de semana) E, no domingo, depois de fazer churrasco pra família inteira, a partir de 16 horas, pra mim já é segunda feira. Está na hora de elaborar prova, preparar aula, corrigir trabalhos, etc. Sendo assim meu fim de semana não é dos melhores.
Gostaria ainda que vocês refletissem sobre isso, essas mensagens escritas ao léu, perdidas no tempo e no espaço, podem colocar você em uma situação complicada. Pense bem! Você acaba de colocar uma mensagem dessas no orkut e fica se imaginando a bala que derrubou o avião do Batman no filme do Coringa: “-Que cara legal eu sou, mandei todo mundo ter um bom fim de semana!”. O sujeito sai do serviço na sexta, depois de ter feito hora extra até as nove da noite e de ter ido jantar com aquela chefa feia, gorda e com uma verruga no rosto, por medo de ser demitido, pensa que não vai dar pra ir naquele churrasco maldito (que custa 50 reais) nem ao menos pra azarar alguém (leia-se aqui um macho, já que nunca dá mulher nessas porras), é atropelado por um fusca e morre. Chega ao céu e, esperando ser atendido por alguém, consegue ter acesso ao seu orkut e vê que você desejou pra ele um “bom findsemana”!!!
O que é que esse sujeito pode fazer???
Imagine um encosto pro resto de sua vida!!!
Essa alma desiludida e inconformada, que trabalhou durante uma semana inteira e que quando viu seu descanso chegando foi atropelado por um “fusca”!!!
Esse espírito atormentado e atordoado não será um benefício em seu caminho, será um encosto maligno que vai te atazanar e trazer infelicidade em todos os seus “findsemanas” pelo resto de sua vida! Pense muito sobre isso!!!
Outra situação que me incomoda muito, é que algumas pessoas resolvem mostrar, através do orkut, seus dotes em “arquitetura de letras”. Mais uma das habilidades imprestáveis do homem pós moderno. O sujeito (geralmente do sexo feminino) perde eternas horas em frente ao PC para montar um coração ou uma árvore com letrinhas e envia pra todo mundo e, ainda por cima acha que está abafando.
Pelo amor de Deus!!! O que é isso??? Provavelmente esse é um problema mal resolvido da infância. Sabe quando você dava conta de fazer alguma coisa e ficava: “Olha mãe! Viu Mãe! Você ta vendo mãe! Olha aqui mãe! Viu mãe, eu dou conta! Ta vendo mãe, você nem ta vendo né mãe, olha pra mim mãe!!!” É a mesma coisa!!! Por favor, cresça!!!
Bom, finalizando minhas rabugices, usem o espaço dos scraps apenas para mensagens pessoais, para contatos mais intimamente relacionados à sua amizade com a pessoa a quem você está se referindo e não faça dali um lugar de mensagens comuns, que, vocês mesmo sabem, nem ao menos são lidas quando identificadas como mensagens direcionadas a todos e a ninguém, ao mesmo tempo.

5) Eu não vou mudar o meu voto, nem minha crença, nem meus desejos!!!

Essa se refere àqueles anos em que teremos eleições. Gostaria de deixar claro que já tenho minha opinião formada sobre todos os candidatos que vierem a aparecer na mídia daqui até outubro do ano que seja . Não percam seu tempo escrevendo intermináveis mensagens sobre as benfeitorias de determinados candidatos. Eu não me interesso!!! Respeito a opinião de todos e entendo que a democracia se faz pela maioria, gosto também que respeitem a minha.
Sobre religião nem é bom me alongar, tenho a minha e não estou interessado em outras.
Quanto aos desejos, se você mudou de sexo, tem interesse em fazer orgias, quer conhecer um cara mais velho, bem sucedido, ou tem curiosidade em saber o tamanho do meu bilau, pode ir tirando o cavalinho da chuva! Eu não me interesso!!! Estou casado e muito bem, obrigado!
Quanto ao bilau, não se preocupem, dá pra ver só uma pontinha de 17 cm, já que a barriga tampa o resto.

6) Nem sempre dá pra te responder!!!

Todas as vezes que eu preciso preparar uma avaliação ocorre o seguinte. Cada questão deve ter 5 itens, cada prova deve ter 6 questões, eu dou aula para 3 séries do Ensino Médio e mais duas do ensino público (EJA). Esta prova é elaborada e corrigida por mim. São, então 30 itens para corrigir por prova. Multiplique isso por 1300 da Católica, mais 300 da Fundação Educacional. Fiz as contas para facilitar: 30 X 1600 = 48000 itens a serem corrigidos. Vezes 4 bimestres dão 192.000 itens. São quase 574 itens por dia (desconsiderando os 30 dias de férias) fora as recuperações!!!! Então, nem sempre dá pra enviar uma mensagem pra você, ou para responder seu scrap!!! Assim sendo, não estou reclamando, estou apenas pedindo compreensão, no sentido de que você não deve ficar acreditando que eu não gosto de você só porque não deu tempo de te responder àquela mensagem, eu devo estar ocupado demais pra isso. Mas de uma coisa vocês podem ter certeza: eu leio todos os scraps que me enviam!!!

Bem, finalizando, gostaria de deixar bem claro que todo este protesto deverá ser lido em tom de brincadeira, que de certa forma eu me desculpo e me explico aqui do porquê de nunca ter escrito algum recado individual para cada um de vocês. Saibam também que gosto de todos vocês que conviveram comigo em todos esses anos de trabalho ou de amizade, uns mais, outros menos, mas gosto de todos. Aproveito aqui para mandar um abração a todos e pra dizer que estou disponível para ajudar, dentro de minhas possibilidades, a todos que necessitarem.
Um abração



Émerson Cláucius Gerin Machado

terça-feira, 17 de abril de 2007

Vamos à luta!!!

Vou convocar vocês pra uma luta!!!
Isso mesmo! Se ninguém nunca fizer nada, as coisas vão sempre continuar como estão! Só vocês, jovens, interessados em fazer deste país e deste mundo, algo realmente melhor, podem tomar a iniciativa, por isso queria abrir os seus olhos!
Estamos nos tornando, cada vez mais, idiotas completos, que são guiados por uma mídia sem escrúpulos e sem princípios, que tenta a todo custo inverter nossos valores. Corrompendo os nossos princípios básicos, eles terão muito mais facilidades em nos manter na escuridão da caverna da ignorância, de onde jamais vamos ter coragem, e nem condição de sair.
Nos empurram güela abaixo, novelas onde pessoas ricas são cheias de problemas e doenças e, os pobres são felizes, nunca trabalham e sempre são engraçados. Como se realmente fosse assim.
Mulheres traem seus maridos e nos fazem rir disso, seria hilário, se não fosse trágico, principalmente pelas vezes que isso se repetirá no país inteiro, graças ao “maravilhoso exemplo” dado. O problema, é que maridos matam por causa disso, crianças sofrem ou são abandonadas por causa disso e cá pra nós, ninguém gostaria de passar por algo assim, tão “engraçado”, como “levar um chifre”, na vida real.
Homens garanhões e abonados, “bons vivant’s”, que sempre se dão bem, são o exemplo puro, da crendice que se prega, de uma facilidade de vida que induz jovens, a roubarem e matarem crianças, arrastadas em cintos de segurança pelas ruas da fria cidade. Por trás disso, está a idéia de que as outras pessoas não têm que ser respeitadas, o que vale é única e exclusivamente o imediatismo de saciar desejos individuais.
Jovens, de sexualidade alterada, são vistos como pessoas fragilizadas e são praticamente martirizados para que a opinião pública possa ver com bons olhos as nobres causas dos homossexuais. Eles não querem ser dignos de dó, são pessoas normais, assim como nós, respeitáveis e mais comuns e presentes em nossas vidas do que costumamos querer imaginar.
O problema é que crianças estão na sala, vítimas de um emburrecimento e conseqüente esvaziamento de cabeças, que fez com que as famílias ficassem sem ter o que dizer ou conversar após os jantares e, assim, elas, as crianças, pobres indefesas, têm que engolir todo esse lixo, que é visto e entendido como exemplo a ser seguido, ou, como “regra de normalidade”, quando, na verdade, é a excessão.
Como se não bastasse, acompanhando, aparecem músicas, onde turbinadas chacoalham a bunda, a ponto de quase sofrer algum tipo de trauma no joelho (Ronaldo Nazário, que de fenômeno nunca teve nada, praticamente destruiu o seu por muito menos). Não bastasse o erotismo exacerbado, que faz até a criança mais inocente vidrar seus olhinhos em algo que mexe com ela (ela num sabe por que, mas seu inconsciente coletivo entende direitinho, aquilo é SEXO!!!), ocorrem letras infames, que nunca dizem nada e que repetem esse “nada” desesperadamente, como numa lavagem cerebral, que vence mais por ser maçante, que propriamente pensada, um refrão do frenesi sexual inconseqüente que se deseja instalar.
E por último, até porque num quero nem falar demais, porque quem quer lutar quer é AGIR, vemos superproduções que martelam durante semanas as cabeças de uma população sofrida, com Faustões, Gugus, Lucianos e BBBs. Onde o óbvio se torna “digno” de reflexão e tenta, de forma medíocre, ser ensinamento de vida, onde a desgraça alheia vira curiosidade, onde o ócio e a banalidade forçam-se a ter ares de vitória individual, onde a idiotice e a imbecilidade deixam-se mostrar o quanto importantes são para manter o poder sobre as mentes vagas e frágeis do povo.
Povo esse, que ainda por cima é levado a crer que está representado ali, como se fosse praticamente composto em sua maioria de “alemães” ou “loiras” de exagerados atributos de retaguarda.
Oras, e o que nós iremos fazer então? Vamos deixar o radicalismo e o extremismo tomar conta, vamos destruir lojas de cds, queimar nossas televisões, desligarmos nossas famílias da realidade?
Óbvio que não! Isso foi e está sendo feito por aí para idiotizar povos, Hitler fazia isso, os talibãs também fazem.
A solução está em usarmos aquilo que temos sobre nossos pescoços de forma mais racional, principalmente porque é essa a função dela.
Pensar em “o quê” assistir, em “quais” músicas vamos deixar as nossas crianças ouvirem, em que tipos de danças vamos induzí-las a reproduzir, em que tipos de roupas vamos comprar pra elas, em que tipos de famílias vamos querer ter no futuro, em que “princípios” vamos fazer questão que nossos filhos levem com eles, enfim e definitivamente, em o “quê” vamos valorizar: o sucesso baseado no talento e na constância do trabalho ou a frágil bolha de fama proporcionada pela sorte única de entrar em um Big Brother?
Se ainda assim você discordar de mim e achar ser esse último o valor máximo que deseja, então pelo menos nos dê uma força: vá jogar na mega-sena e desligue a sua televisão!
Mas se você acredita que dá, que o mundo ainda tem jeito, por favor, me ajude, pense, coloque sua cabeça pra funcionar, vamos destruir a ignorância e a mediocridade com a força da inteligência.
Antes que seja tarde demais, vamos à luta!

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Nós fazemos a nossa história!

Enquanto eu estava esperando, pra falar com o público, no lançamento da apresentação da Maria Minhoca, eu fui olhando no auditório e comecei a ver um tanto de gente que tem parte de sua história naquela escola. Na segunda fila tinha uma galera que é um dos maiores motivos de orgulho que um “professor-educador” pode ter (não daqueles de cursinho, que só preparam cabeças!), mais atrás tinha um tanto de amigos, daqueles que a gente vai vendo todos os dias, na labuta e aprende a confiar e respeitar. Tinha ex-aluno com filho, que olhava pra mim e ria do tanto que eu emagreci, do tanto que eu mudei, e eu, também ria, do tanto que as coisas passam rápido, mas nem parece. Tinha ex-aluno que agora trabalha comigo, ex-aluno que está estagiando lá na escola mesmo, ex-aluno que casou comigo (eu vi a Yanne arrastando lancheira lá na Católica quando ela era pequena!) e alunos (e esses eram maioria) que um dia, provavelmente cairão em minhas mãos, ou seja, todas aquelas crianças pra quem a gente preparou o espetáculo.
Pra quem duvidar de que esses podem chegar até mim, eu quero até fazer um aparte sobre a foto ao lado: nela você pode ver o Tobias (é aquele da Pandora), no meu colo, comigo vestido de gênio da lâmpada do Aladim, lá na formatura do Jardim III do século passado.
Bom, continuando, daí eu pensei no tanto de histórias que havia ali e um filme passou tão rápido na minha cabeça que eu pirei, é história demais, de gente demais.
Nas apresentações, o público se renovava e fui percebendo algumas coisas: vi a Gabi assistindo a peça, e dentro do olho dela brilhava uma luz, ainda acesa, mas já apagando, de vontade de estar ali, mas ao mesmo tempo sabendo que num tem mais como. Olhei nos olhos da Mayara, da Thaynara, do Leandro e eles mostravam a mesma coisa, e lembrei de algo que o Leandro tinha me dito, ainda na sexta, no ensaio: “-O teatro num é nem mais 10% do que era pra mim!”. Apesar de saber que ele vai querer me matar na hora que ver isso aqui, vou aproveitar a fala dele pra poder fazer algumas considerações que acho importante vocês levarem pra vida. Primeiro, pra esclarecer, ele, quando fala teatro, num está falando da apresentação que vai acontecer, até porque, se ele num viu ainda, num tem o que criticar, ele está falando é do grupo. E o grupo do Leandro, é o grupo do Leandro. Num adianta ele querer comparar o grupo dele com o da Ranny, com o do Túlio, o do Lucas. Não adianta alguém chegar aqui e querer fazer comparações com o grupo do Fernando Cabeludo, nem com o do Tiago Pessoa, nem com o do Renato Ladeira, o da Álen, da Alanna etc (esse povo aí, nem a Lívia conhece direito hein!). Não pode e não deve, senão acaba confundindo coisas.
A Juliana Ventura tinha entrado no teatro ano passado, mas num conseguiu acabar o ano com a gente, voltou agora e demonstrou, no depoimento sobre o texto anterior, que o teatro vai fazer parte da história dela, não disse com essas palavras, mas disse, e certamente, vai. Mas é justamente aí que está o que eu quero refletir com vocês. O teatro só vai fazer parte da história, daqueles que se propuserem, se mostrarem, daqueles que montarem, se apresentarem, que estiverem dispostos a ralar, sofrer, curtir, ensaiar e se dar. E dessa história, vão fazer parte aqueles que passarem por tudo isso juntos. Daí virão as histórias, as boas lembranças e tudo de bom que fez com o que o grupo que a Ranny, o Túlio, a Ana Paula, a Krystal, e por aí vai, acharam 1000%, e que, pro Leandro, num é nem 10% mais.
A vida é isso! Só nós podemos fazer a nossa história valer! Mas ela é nossa!
Um dia, num serei mais eu aqui falando do teatro, do Artncena. Um dia também, ninguém mais saberá quem foi a Lívia, na Católica. Mas nos corações, nossos e de vocês, essas histórias vão arder feito brasa, sempre que a gente quiser. O auditório, a Católica, a massa de concreto e metal frio que faz tudo aquilo ali, é nada, se a gente quiser, mas quem quiser pode fazer a vida acontecer, e quando isso acontece. . .

O teatro comanda!!!

domingo, 15 de abril de 2007

Art'ncena

O Grupo de Teatro Art'ncena completa 5 anos agora. Na verdade posso dizer que ele estava na minha cabeça desde 1987, quando começamos a fazer as primeiras bobagens cênicas da escola. Eram besteiróis tão imbecis que só a gente ria da gente mesmo! Depois começamos a tomar noção das coisas e o nosso diretor na época, o temido Aristeu, resolveu que a gente tinha que montar uma peça de teatro (cá pra nós tá, num vai ficar falando isso por ai não hein: Ele precisava fazer uma reunião com todos os professores da escola e quem iria ficar com os alunos? Nós). Mas foi assim, e as coisas começaram e morreram rapidamente, estávamos em 1989.
Fui pra Faculdade Dulcina de Morais e me formei em Artes Visuais, mas sempre de olho em Cênicas, tanto que participei de montagens de teatro várias vezes.
Em 1996 fui admitido como professor na Católica, fui dar aulas de teoria da Arte.
Quando o Enéias assumiu o Centro Educacional Católica de Brasília em 2001, no final do ano eu fui falar com ele sobre a idéia de tentar fazer ressuscitar o "teatro" na escola. Ele aceitou de pronto e eu até assustei (assustei porque quando falei com o diretor antigo ele falou: "-Você tá sendo contratado essa semana, já quer ser demitido?").
Bom, daí o negócio começou em 2002, início do ano, tava eu lá, com uma reca de curiosos e fomos às oficinas. O ano passou, a gente preparou algumas coisas e o resultado foi (entendam!) pífio! Apesar dos esforço dos alunos, eu sozinho e a falta de estrutura que ainda acontecia num dava pra fazer acontecer muita coisa.
Daí veio 2003 e juntamente com ele a minha fiel escudeira, a Lívia Milhomem. Tinha sido minha aluna e trazia consigo uma bagagem de experiência de palco interessante, porém tão desnecessária quanto a minha. A gente precisava mesmo era de organização, criatividade e bom senso. A coitada da menina (a Lívia) teve que ser bedel (ganhando um salário ridículo) pra poder ser empregada na empresa (porque ainda num tinha diploma, nem tempo de curso pra ser contratada como professora), sofreu e ralou, nos corredores, vigiando os pequenos no banheiro, e no teatro, inventando oficina.
Daí pra frente a coisa foi crescendo. Em 2004 a gente se arriscou muito e montou o texto que a Lívia trouxe, chamado de "Bang bang, vc morreu!". A Baixinha (eu posso chamar ela assim, até porque ela é, e eu tenho 1,95 cm de altura) arrumou quem traduzisse o texto original que tava em inglês e foi colocando na minha cabeça dura que dava pra fazer. Eu fui cedendo, a coisa foi tomando corpo e foi um sucesso. Perfeita, não proprimante no sentido cênico da coisa, mas um primor de organização e de "espetáculo de escola" (acredito eu que, modéstia a parte, fazemos o melhor teatro de escola de Brasília).
Em 2005 foi a vez do Cavalinho Azul, da Maria Clara Machado, pra Tarde Literária, uma gracinha. Encantadora e emotiva no final, fez até o professor Alexandre de Biologia chorar (acho que quando ele era pequeno tinha um cavalo azul!?!?). Já pro final do ano, a gente fez aquilo que eu sempre sonhava em fazer. Foi a vez da colagem "O que é o amor?". Pra mim a melhor peça do grupo até hoje! Lutamos eu, a Lívia e os meninos (o melhor grupo que eu conheci nesses 12 anos de magistério), arrumando os textos que pudessem se relacionar ao tema e arrasamos em tudo.
Em 2006 eu me atirei de cabeça na idéia de escrever "Anjos Sapecas" pra Tarde Literária, uma homenagem a um grupo que tava comigo desde 2003 e que eu ia perder no final do ano. Foi uma senhora comédia infantil (modéstia a parte, de novo!).
Final de ano a gente se engarranchou em buscar algo novo, não arrumou nada e acabou partindo novamente pra colagem, foi a vez do "2007 pecados capitais" que infelizmente foi uma despedida menos pomposa da que eu desejaria pro grupo que me fez me encantar definitivamente com o Teatro Escolar.
Foram embora da escola mas se tornaram meus amigos a Mayara, a Thaynara, o Leandro, a Elaine, etc.
Muito mais ainda está por vir e muito mais ainda hei de me lembrar! Vou parar por aqui com o resumo daquilo que ainda está tendo a sua história construída. Claro que é proposital, sei que ainda muitas vezes vou precisar apelar a outras histórias que omiti aqui, pra poder contar e montar coisas mais interessantes ainda. Quem ler e achar que foi um aburdo não ter sido citado, tenha calma, outras lindas e empolgantes histórias virão e muita gente que às vezes nem imagina ainda vai ser comentada por aqui, se Deus quiser!