Cinema e Arte

Essa semana eu fui assistir um filme com a Nana...
Óbvio que em tempos de vacas magras (econômicas, pra ser mais sincero!)
só foi possível realizar essa "operação"
graças à promoção da sessão a 2 reais do Cinemark!!!
É isso mesmo (olha o Marketing!!!)!!!
Todos os dias,
um filme pode ser assistido por 2 reais (meia),
no horário das 15 horas, no Cinemark Taguatinga,
sempre o mesmo, durante toda a semana.
Daí, tem que assistir o que tiver passando né?!?
Claro!!!
E o filme da semana passada era a animação: Wall-E...
Bonitinha até, aliás, animações sempre nos ganham não é verdade?!?
São feitas para adultos!!!
As crianças são hipnotizadas por tantas cores e movimento, coitadas,
mas as histórias e piadas são pra nós, quanto a isso não há dúvidas.
Bem, se quiser saber mais do filme, vá assistir,
antes, porém, eu só queria alertar sobre uma coisa:
No final do filme, quando os créditos já estão rolando e tal,
assista interessadamente a uma pequena história da evolução da Arte
que eles demonstram nos desenhos marginais (da margem, tá!!!),
enquanto os créditos são mostrados...
As figuras, personagens da animação,
vão aparecendo, representadas em forma estilizada,
de acordo com as variações estilísticas de momentos da História da Arte,
partindo da Pré História, mais precisamente dos
períodos Paleolítico (pinturas de animais) e Neolítico (pinturas narrativas),
passando pelas características rígidas das figuras humanas da Arte Egípcia,
depois pelas pinturas de vasos da Grécia Antiga
(pinturas negras em fundo vermelho ou vice versa),
mosaicos romanos e bizantinos,
Renascimento, Barroco, etc, etc, etc...

É uma gracinha...
Extremamente bem feito e, cá pra nós, merece a minha especial atenção,
já que deve ter exigido bastante dos produtores,
um esforço interessante e talvez, até mesmo, diria eu, desnecessário,
já que foi produzido só para acompanhar créditos.
Talvez, em algum país distante isso seja um pouco mais valorizado por quem assiste,
afinal, assim que me dei conta da idéia, fiquei tentando ver e apreciar,
mas, ao mesmo tempo em que alertava a Giovanna para esses detalhes e os explicava,
tinha que driblar os tantos e tantos espectadores, pseudo "cinéfilos",
desses devoradores de pipoca comuns,
que enchem cinemas baratos
em tardes (teoricamente) improdutivas
e estranhas (calorentas/friorentas)
das maravilhosas férias de julho.
Se puderem, se forem assistir
e não tiverem que sair correndo depois do final do filme,
por favor, prestem atenção, isso fará bem a vocês
e principalmente à mim, o seu professor de artes!!!
KKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Sobre "fofurinhas", "ossadas ambulantes", passado e futuro....

Sempre que eu vou tratar dessas imagens nas aulas de primeiro ano, eu digo:
"Então vamos falar das minhas fofurinhas...",
e então emendo aquela ladainha
natural de uma aula
que não pode deixar de falar
dos detalhes e idéias que,
talvez, a UnB, em sua infinita magnitude,
possa vir a cobrar um dia,
em uma prova qualquer.

Mas o que eu quero mesmo
é que todo mundo entenda as razões
que fizeram homens, a milhares de anos atrás,
perceber e acreditar na beleza embutida
em moças rechonchudas e carnudas.
Creio que poucos alunos meus não saibam
que as relações entre aquela obesidade e a fertilidade
é que fizeram com que aquelas figurinhas
fossem tratadas e entendidas como deusas...

E hoje em dia???
Alguém poderia me fazer entender as razões que levam mulheres a se acabar de tanto fazer regime?
Qual seria a razão de tanta magreza?
Por que a bulimia?
A anorexia???
Vai entender...
Mulheres magras não têm "o que" pegar,
não têm "o que" apertar,
não têm sustância e,
pelo que vemos em entrevistas,
nem mesmo tem conteúdo.
Mas será que não têm conteúdo
porque não têm mesmo,
ou porque não precisam ter?
As gordas pré históricas seriam tão idiotas e imbecis
quanto as modelos atuais?
Será que suas amigas magras
ficavam comprando idéias
em infinitas consultas com pajés,
de como tornarem-se gordas e ao mesmo tempo vazias,
e fúteis, e doentes, e sem graça, e sem tudo...
Será que as minhas fofurinhas eram o retrato
de tudo o que eu mais recrimino hoje???

A minha crença em não poder acolher tal idéia
vem das dificuldades da época...
Ninguém teria tanto tempo,
tanta comida para se empanturrar
para pura e simplesmente, só,
ser gorda...
Sem mais nada pra pensar na vida...
Mas minha batalha é inglória
minha crença se esvai quando percebo
a futilidade da cultura atual...

Oh mundo atual cruel e banal!!!

Tomara que alguém entenda tudo isso um dia
e escreva em um blog moderno qualquer
sobre o assunto pré histórico que levanto,
para que todos entendam o que eu não entendo
e que possam fazer entender aquilo que faço meus alunos entenderem hoje...
Entendeu???
Não???
Nem eu...
Então deixa!!!

Pedidos ou Ordens???

Atendendo a pedidos (amarrado, amordaçado e sobre a mira de uma arma)...

Eu e a minha querida Lívia, amada e idolatrada por nós todos,
não estamos, não estaremos e
provavelmente, nunca iremos, brigar!!!
Ela foi minha aluna há
"muuuuuuuuiiiiiiiiiiiitttttttoooooooo" tempo atrás,
mas só aprendeu, de uns 5 anos pra cá,
a como lidar comigo!!!
Sabe das minhas manias, das minhas besteiras e,
não raras as vezes, sabe até mesmo me puxar a orelha,
quando precisa, e cá pra nós, ela pode, e deve!!!

Sou amigo dela, do Marcelo e acredito, de coração,
que os dois têm por mim uma admiração,
no mínimo, no mesmo nível da qual eu tenho por eles.

Daí ela me alertou sobre uma coisa que, por achar estar implícita,
eu nem precisaria tratar, porém, se ela fala, eu escuto e entendo, e acato.
Principalmente porque "ELA" (poderosa!!!!!!!) pode fazer isso!!!
Como muito pouca gente pode, dentro dessa minha vida.
Então, em respeito à opinião dela, que eu reconheci como verdadeira,
escrevi o post, que mais que uma retratação é,
como eu mesmo disse lá tantas vezes, uma questão de justiça.

Daí, diante do que ela falou no comentário seguinte,
eu obedeço, porque assim fazem pessoas que se gostam,
que se admiram e que entendem que nem sempre acertam,
mesmo quando querem acertar!

Sem mais, agradeço a atenção!

PS: Lucas, pára de encher a paciência dela porque senão ela fica judiando mais de mim,
querendo que eu assista musicais malditos com ela na sexta à tarde, 4 vezes, a mesma coisa!
Aff...
A Ranny e a Aninha viram o quanto ela me faz sofrer!
Me amarra na mesa do professor e
fica me chamando de Dandão
e querendo errar as minhas planilhas...

Socorro, alguém me livre dessa tirania toda!
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Tô zoando!
Baxinha, te adoro! Um mega beijo!

De faltas e esquecimentos...

Vou ter que pedir desculpas...
Longe de mim desmerecer o trabalho dos outros, mas eu acabei ocultando aquilo que eu não vi...
Por favor, leiam novamente o texto anterior, sobre a peça e entendam que ele se refere, só e somente só, ao que eu vi e ao que eu presenciei.
Tudo o que vocês fizeram, sem sombras de dúvidas é mérito único e exclusivo da Lívia e do Marcelo, que ralaram igual a dois condenados e conseguiram fazer aquilo que se fazia antes, e ainda por cima, muito melhor.
A Lívia, com sua organização, sua determinação, sua luta e sua competência realizou um trabalho fantástico, obviamente com a ajuda indispensável do Marcelo, que, mesmo apesar de eu não ter visto (=presenciado, afinal eu não estava lá) conseguiu realizar coisas que nós dois juntos (Eu e Lívia) jamais tínhamos feito (como por exemplo: maquiagem e, também "mudar o Lucas", o que por si só já é um grande feito!!! KKK!!!).
Daí, longe de mim achar que umas "criticazinhas" de última hora poderiam surtir efeito tão estupendo assim. Minha intenção na verdade era de dizer que vocês (alunos) estão de parabéns, que aprenderam (e continuam aprendendo) a se virar, que sabem conviver com as pessoas (independente de quem sejam elas), aprender com elas, inspirar-se nos sonhos delas e realizar dentro de tudo isso, os seus próprios sonhos.
Os outros alunos, que ainda virão ao Art'ncena, nem ao menos saberão desse blog, o qual futuramente também estará tendo o seu foco completamente alterado, afinal não teria um pingo de lógica tornar-se um espaço de críticas, elogios ou sugestões de quem está distante e não tem relação alguma com a produção em si.
Daí, neste meu texto anterior (sobre a peça), queria mesmo era dar um feedback, de que percebi que minhas críticas (mesmo apesar do meu medo contrário), conseguiram fazer alguma coisa com vocês, que não pura e simplesmente só, derrubá-los.
Enfim, me desculpem novamente por parecer ter desmerecido tudo o que todos fizeram, e me perdoem definitivamente por ter me esquecido de fazer justiça a quem realmente ralou e se acabou para fazer vocês (alunos) brilharem. Fica então este texto realizado (no sentido de alcançar um objetivo), fazendo jus e creditando a quem é de direito os méritos e créditos por tudo, além de ser uma singela homenagem às duas pessoas que eu passo (mais ainda) a admirar como "cabeças do Grupo Art'cena" a partir de agora:
Lívia e Marcelo.
Espero que ainda tenha dado tempo de fazer justiça.
Mesmo apesar da orelha doendo...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Certo do perdão de todos, um beijo enorme!!!

Pra refletir sempre...

Por não saber ser impossível,
foi lá e, simplesmente, fez...

Obediência...

Quando a gente fala algo com uma pessoa,
é natural que acreditemos no que dizemos
e ao mesmo tempo, é importante acreditarmos
que estamos certos e
que somos verdadeiros...

Daí, nesse texto anterior
eu pedi umas coisas,
acreditando, e, ao mesmo tempo,
estando certo de que sabia
o que estava fazendo...

Só que, em momento algum,
acreditaria eu que seria tão atendido.
Vocês, só, arrebentaram!!!
Fizeram tudo o que eu esperava...
Fizeram tudo o que eu não os vi fazer semana passada, quando fui ao ensaio.
Fizeram aquele público,
fosse ele de qualquer uma das apresentações,
simplesmente sonhar e se divertir!!!

Foi lindo, mais que sempre,
e eu posso dizer isso tranqüilo,
principalmente porque dessa vez
eu não tinha nenhuma relação com o que estava ocorrendo
a não ser, "Ser" público.

E assim, completamente desvencilhado
Eu pude curtir
como jamais curtira antes
e posso dizer-lhes
tranqüilamente: foi mágico!!!

De um por um, poderia fazer elogios,
principalmente por conta de serem esses elogios
diretamente opostos às críticas que eu fizera antes.
Parece que meu recado foi ouvido,
sofrido, compreendido,
analisado, processado e digerido...
E então, erros corrigidos, vocês maravilharam!!!

Aprendi de novo
que a verdade,
dita com segurança e fidedignidade
opera milagres...

E, vou fazer com que a mesma verdade das críticas
da semana passada, possa ser ouvida com prazer por vocês hoje:
Parabéns!
Continuem assim!
Sempre!





Quanto à falta...
A falta, existe, e é sofrida!
Mas, pessoas vem e vão em nossas vidas
e nem sempre podemos ter tudo o que queremos.

Por mais que seja sofrido e dolorido,
é menos pior que a morte, não há como negar.
Só nos demos tempos!!!
Porque quem é ser, humano, entende o outro...
E mesmo apesar de sofrer, mesmo apesar de um olhar
dolorido, disfarçado por um sorriso,
sabe, entende, participa e encanta, sonha e curte
tudo, todos os pequenos detalhes que pode.


E vive, e se encanta de novo e vê que tudo o que acredita
está presente, como se jamais não tivera deixado de estar
E feliz, chora a alegria de saber que valeu e vale, tudo sempre!

Amo vocês todos...
De todo o meu coração...
Continuem sempre assim...
E eu continuarei sempre lá...
Obrigado e um super beijo,
na cabeça, de lado, assim, daqueles que vocês sempre sabem que eu dou,
de pai, de professor, de amigo próximo e distante, e agora, mais que nunca, de fã, incondicional!

Fim das saudades...

Essa noite eu tava meio assim!
Comemos aqui em casa e um pouco dessa "sabe-se lá o que" passou.
Daí bateu uma saudade danada de um tanto de coisa!
De um tanto de gente!
De coisas que a gente fez e que eu não quero mais fazer:
Trabalhar demais!!!

Só que, droga é uma merda mesmo, a gente experimenta e vicia...
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Então eu resolvi fuçar na net, olhei o tal do orkut (eterna olhadinha diária!), email e depois Youtube.

Olhar o quê???
Procurar quilos de coisas que parecem estar perdidas mas que na verdade não estão lá???
É difícil!
Assistir coisa boa...
Parece que não tem!
Daí...
Que interessante a vida né?!?!
Entrando no Youtube, vi meus vídeos!!!
Começei com o "Gozar a Vida"!
Caramba...
Muito besta e hilariante, todos os detalhes e como eles acabam vindo à cabeça, um a um, principalmente aqueles que não estão filmados...
Depois dei uma olhada em alguns pedaços do Premonimento!!!
Depois em umas partes do Adocica...
Vou confessar uma coisa:
Pode até parecer coisa de mãe coruja!
Mas...

Mesmo apesar de entender o "fracasso" do Adocica, da forma como já citei tantas vezes, pra todos vocês, eu não me conformo!!!

É lindo demais!

Tudo é interessante!
Detalhes, detalhes e mais detalhes!
Por mim, valeria a pena só pelas cenas do casório e do Bêi Parque!!!
Eu me acabo de dar risadas!
Só perco "algo" da graça quando me vem a cabeça a não aceitação desse filme!
É uma pena!
As pessoas não estão preparadas pra ele (pra estar tem que ser felizes), fazer o quê?!?

Daí tava pensando uma coisa:
Essa semana vocês se acabam de se preocupar com a tal da peça da Tarde Literária!
Eu me lembro bem o que é isso, afinal, ano passado, essa foi a primeira e a mais pesada, quase me levou pro buraco, me lembro direitinho, fiquei "malzaço" depois da apresentação e pelo menos umas 3 semanas ainda.
Mas e aí?
A gente não deu conta?
E num vai dar, sempre?
É claro que sim!

Semana passada eu fui até o ensaio e critiquei, tudo o que eu podia e que a Lívia pediu pra eu criticar (não que ela tenha dito o que falar, só pediu pra que eu criticasse!). Só que alguns de vocês ficaram arrasados...
E eu me arrasei por isso!
Percebi que a única lição de professor/educador, amigo, ou do que vocês quiserem me chamar, que eu não consegui ensinar, foi a de ouvir e entender a crítica!

Minha intenção era de ajudar a melhorar, só que pareceu causar efeito contrário!

Por favor!!!
Parem com isso!
Esse meu texto, fala da minha falta de paciência com o público do Adocica, só que eu já entendi a crítica e quem está comigo no projeto desse ano, já percebeu qual é a minha maior preocupação...
Pra que nada mais falhe da mesma forma...

Isso só é o resultado da "auto análise crítica", só isso!

Então, minha idéia é a seguinte:
Poderia eu, muito simplesmente, jamais me recuperar da "crítica" do público do Adocica!

Mas não!!!

Me desafiaram!!!

Desafiam a nós!!!

Quero agora descobrir onde posso errar de novo, porque aquele erro não cometo mais!!!

E o melhor!!!
O mais importante!!!
A "fonte" da qual todos temos que beber!!!
Que deve rolar sempre:

1) Eu sei fazer!!!
2) Já fiz!
3) Aprendi!
4) Posso fazer de novo!
5) Sempre melhor!

Que essas 5 frases sejam nosso "norte" nesse ano!
Que sejam nosso "lema"!!!
Principalmente nessa semana, pra vocês!
Vai ser o começo de um exercício!!!

Vão até lá, naquele auditório, no sábado e façam!
Bem feito!!!
Como vocês jamais fizeram antes!
Porque sempre devemos fazer melhor!

Eu vou estar lá pra bater palmas!
De pé, podem ter certeza!
Porque eu tenho certeza disso! (Eu sou feliz, adoro o Adocica, lembram-se???)
Como tenho certeza de dizer,
assim como o Beto Barbosa e o meu Adocica:

"Bate feliz o meu coração quando vê" vocês!!!

Boa sorte e muita meeeeeeeeeeeerrrrrrrrrrrrrrrrrdddddddddddddddaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!
Quebrem a perna!!!!!!!!!!

Páscoa, Chocolate e Preguiça

Já reparou que em véspera de feriado a gente fica numa preguiça disgramada?!?!?
Uma lerdeza, uma lezera...
Parece que o corpo amolece antes da hora sabe, principalmente porque a cabeça sabe que tá quase podendo desligar, então...
Mas aí, olha a merda...
Passei segunda, terça e quarta esperando a porra do feriado e, numa preguiça louca, não fui atrás dos tais ovos de páscoa pra família...
Deixei pra hoje, e daí que...
Fudeu!!!!!!!!!
Comprei dois Ferreros Rocher por uma fortuna!!!!!!!!

Sim, é uma fortuna sim!!!

30 reais em 250 gr de chocolate!!!!!!!

É simplesmente um absurdo!!!

Façamos as contas: 30 reais / 250 grs = 0,12 centavos o grama!!!

Um baton custa 0,50 cents, e tem 16 grs, então sai: 0,03 centavos o grama do chocolate!!!
Se compararmos, um baton custaria, à preço de Ovo de Páscoa: 2 reais!!!!!!!!!!!!!

Uma barra de Talento custa R$ 2,50...
Tem 100 grs, portanto R$ 0,025 o grama!
A preço de ovo de Páscoa, a mesma barra de Talento custaria 12 reais!!!

E agora a cartada final
Uma barra de Alpino custa R$ 3,50 com 170 grs, portanto R$ 0,022 o grama!!!
A preço dos lindamente decorados ovos de Páscoa, a mesma barra sairia a R$ 20, 40!!!!!!!!!!!!

Vc pagaria 2 reais em um único baton?????
E 12 reais em um Talento???
20 reais em uma barra de chocolate?!?!?!?

Tá certo que o mundo seria bem mais magro, mas num é assim...
Senão também ninguém comprava ovo de Páscoa.
Sem falar que se a gente fosse correr atrás de barras de 1 kg de chocolate, isso sairia da esfera do minimamente aceitável...
Nem vou me dar ao trabalho!!!

Eu não pagaria tanto nunca, mas paguei...



Mas também...
Se pensar, em véspera de feriado é uma merda, no próprio feriado então...

A cabeça fica numa preguiça, a gente acaba se deixando levar pela idéia de que nem pode ficar regulando muito, afinal é Páscoa, Jesus morreu, alguém precisa ficar feliz com alguma coisa, então porque não deixar os proprietários da fábrica de Ferrero Rocher mais ricos num é?!?!?

Ah...

Sei lá...

Só sei que eu já comprei, to numa preguiça de dar dó e só tava afim de protestar em indignado tom de pesar sobre meus gastos com ovos de páscoa.

Mas deixa...

Ano que vem eu mato um cabrito, esfrego o sangue dele na porta e quero ver quem vai querer saber de comemorar a Páscoa aqui em casa de novo!!!


Afinal, se alguém tem que se fuder...

Que não seja mais eu!!!

Feliz Páscoa pra todo mundo!!!!!!!!!



PS: Páscoa não é encher o rabo de ovos...
Além de ser uma frase de cunho malicioso e duvidoso, é uma verdade, e a minha intenção com o texto acima é de crítica...
Quem não tiver entendido ainda, é só sarcasmo mesmo tá!!!

PS 2: E a Ranny disse que eu nunca tinha sido tão racional...

Novos tempos, novas maneiras de agir, pensar (será?) e de ser e escrever, afinal Páscoa significa isso mesmo né: Renovação!!!

Pense 10.000 vezes antes de sair de casa domingo!

Minha cabeça mudou...

Isso tem me dado uma tranquilidade que, falando sério, eu não tinha há muito, muito tempo!!!

E bota tempo nisso!

E depois põe mais um pouquinho de tempo!

Agora multiplica por 10!!!

Pronto, agora tá pela metade...

Mas, sejamos realistas, o teatro nunca foi a pedra do meu sapato, de forma alguma, a questão é que minha cabeça está mudando mesmo e eu, também percebo que precisava disso, a cada instante, em cada simples fato da vida!

Mas vamos ao que interessa: sair de casa domingo à noite pra mim era uma coisa inconcebível, desde que comecei a trabalhar como professor em 1995.

E eu, na minha inocência de vaca de abatedouro, que começa a sofrer com a labuta desde o domingo à tarde, imaginava que não existia vida nesse momento de caos, desespero e dor que é o domingo depois das 17hs!.

Então, crente que estaríamos só eu, Nana e Yanne no cinema, me atirei nessa aventura ilusoriamente solitária...

Então, pressenti algo ruim...

Qual não foi minha surpresa ao ver o estacionamento do Taguatinga Shopping lotado? Mas lotado de ter que ficar esperando uma vaga aparecer, que só veio quando uma velha, bondosa e tranquila senhora gorda resolveu ir pra casa depois de ter se empanturrado em algum Mc Merda da vida.

Encabulado com “algo” da confirmação do meu pressentimento, irritado e deveras surpreso com a quantidade de gente, entrei no shopping com a intenção de assistir 10.000 BC (um filme sobre pré-história, que em alguma bobeira de meu cérebro sem atividades vespertinas acreditou servir aos meus propósitos educacionais). Compramos ingressos, biscoitos, refris e chocolates (nas Americanas, óbvio, afinal somente um ser incapacitado matematicamente compraria pipoca pela fortuna que se cobra em nossos cinemas) e partimos pra sessão.

Sabe aquele momento em que você se arrepende de ter saído e imagina o quanto seria melhor ter ficado em casa???

E o pior, meu pressentimento se confirmava, mesmo sem ter acontecido nada!

Imaginei então que esse meu pressentimento tinha algo do ranço de quem não saía de casa pro cinema há anos e, conseqüentemente faz de tudo pra permanecer nessa escuridão social.

Respirei fundo, e segui, passos firmes, olhar acima do nível das cabeças das pessoas, entrei na sala de cinema e me dirigi pra penúltima fila, tranqüilo, sem perceber que a porcaria do ar condicionado estava estragado!!!

Calor à parte, iniciaram uma música que eu classifico como “Música para Vomitar!”

Que inferno auditivo!

Um sujeito gemendo, com uma voz de quem tinha um namorado de 180 kgs por cima dele, atolado até as entranhas...

Uma voz aveludada, afeminada, uma letra que faz tanto pra imitar nossos contemporâneos norte americanos que, raras são as vezes em que você compreende algum tipo de murmúrio, pronunciado na língua pátria.

Um tipo de música pior que aquelas que se houve em prostíbulo de filme nacional.

Mas... apesar de parecer uma eternidade, o tempo passou, os traillers começaram, não sem antes mostrarem uma nova produção de “Como se comportar em um cinema!” que, iludido, imaginei ser completamente desnecessária.

“Desligue o celular, não converse, leve seu lixo, enfim, coisas do tipo.”

O calor começou a incomodar.

Traillers sem rumo, fora de uma linha de interesse, sem ter intenção de que tipo de público deveria ser atingido, enfim, todo tipo de coisas que acabaram me fazendo lembrar mais uma vez de meu pressentimento ruim.

Mas o filme começou...

Uma narração horrível (que no final, li nos créditos, ser de Omar Shariff , que, pela voz, coitado, deve estar com câncer nas cordas vocais) e o filme demorou uma eternidade pra começar a engrenar.

Mentiras atrás de mentiras, estava indo até bem, já que seria de se imaginar que um filme americano jamais conseguiria ser fiel à História (como o tenta ser “Guerra do fogo”, por exemplo), mas chegou uma hora que homens começaram a ser atacados pelos mesmos filhotes de águia ou gavião que tentam tomar a noz do bichinho da Era do Gelo.

Daí não deu...

Que coisa mais maluca!?!?!?

Eu simplesmente não acreditava...

Que absurdo...

Tive uma crise de risos quando um desses filhotes arrepiou as três penas do alto de sua cabeça, numa piada inconsciente, inconseqüente, comparável apenas às das animações da Disney...

O que é aquilo???

Os americanos devem ter perdido o senso do ridículo de vez.

E olha que eu tinha lido uma crítica sobre o filme ontem, em que o autor dizia no título “Diretor abusa de licença poética”.

Abusou mesmo, mas foi da crença na incapacidade humana de assistir alguma coisa e conseguir distinguir “licença poética” de “palhaçada”...

Depois de me virar na cadeira várias vezes o filme seguiu, repleto de mentiras, que diante dos “filhotes” anteriores, dava pra engolir na boa, até que...

Por Deus...

Quem não acreditar que vá assistir...

Colocaram MAMUTES pra ajudar homens a construir pirâmides...

Minha nossa...

Foi simplesmente o fim da picada...

Seria o mesmo que fazer uma limonada misturando peças de carro com terra da lua...

Daí em diante, percebi que meu pressentimento se concretizara da pior forma possível...

Que decepção...

E eu que imaginei marcar uma sessão para os alunos do 1º ano, pra irmos ver algo sobre o conteúdo e depois fazermos um debate sobre as mentiras do filme...

Dado o nível das mentiras, poderia ser com o Jardim II que eles perceberiam algo de estranho em toda a “licença poética” utilizada.

Decepcionado e encharcado de suor, desisti definitivamente de usufruir positivamente de meu programa, quando idiotas atrás de nós atenderam telefones e ficaram falando com “gatinhas” que eles estavam no cinema.

Quisera eu poder fazê-las ver como eles estavam, tal qual um casal gay, dividindo pipoca e reclamando de pouco sal um com o outro (-Você quem mandou colocar menos!!! Não, foi você... Aff...)

Nesse instante, abusei de minha “licença poética” pra me imaginar um judeu em um dos fornos de incineração nazistas...

Que calor infernal!!!!!!!!!!

Mas como tudo que é “ruim e eterno” acaba, o filme conseguiu mostrar um final e nós nos dirigimos pra fora do forno, ops, do cinema.

Aí veio a minha luz...

A razão pela qual eu saí de casa...

O entretenimento da noite...

O filme de terror mais inusitado (pelo menos na minha cabeça)...

Mais repetido e inconcebível que jamais quisera eu crer existir...

Cheio de criaturas estranhas, monstros, dragões, seres amaldiçoados e sem rumo...

Verdadeiros zumbis...

Mortos vivos culturais que acreditam em tudo o que se prega nesses filmes patéticos que assistimos atualmente.

Enfim, o apavorante:

“Samambaia vai ao shopping domingo à noite”

O que é aquilo???

Prefiro nem comentar mais...

Pra falar a verdade, estou escrevendo de medo, medo de ir dormir, medo de perder minha noção do ridículo, medo de querer ouvir funk e achar que isso é bom em algum momento de minha vida...

Medo de tanta gente feia!

De tanta gente esquisita!

Daquele calor!!!

Daquele inferno!!!

Prometo tentar não sair de casa novamente em um domingo à noite!!!

Prometo sempre acreditar em um pressentimento ruim que eu tiver!!!

Só não prometo abrir mão de pensar!!!

Só não prometo abrir mão de imaginar que o mundo seria melhor se tivéssemos alguma cultura!

Só não prometo deixar de criticar o que eu vejo e que me incomoda!!!

Só não prometo que minhas noites de domingo sejam novamente tão sórdidas e vazias quanto antes ou quanto hoje!!!

Só não prometo deixar de ir no cinema de novo, afinal, acreditar é uma das engrenagens essenciais que nos fazem virar noites de domingo, semana após semana, mês após mês, anos após ano, até que deixemos de ter a força vital que nos move e nos faz acreditar que não estamos aqui só pra cumprir tabela.

Pense.

Não desista do seu direito de pensar!!!

Não se torne o zumbi da noite do shopping...

O início do começo

Ah...
Finalmente aula...
Como se fosse realmente bom!
A grande coisa boa disso tudo é voltar a estar com esse povo todo da escola.
Professores, pessoal de apoio, alunos, todos.
Cada um, dentro da sua individualidade, pode e sempre ajuda a gente a ser melhor e mais feliz!
O importante disso tudo é que é sempre prazeroso e, é um dos aspectos que basta!
Falar de PAS de agora em diante tem que ser lei e regra absoluta.
Com o tempo livre pra me preparar e pra poder preencher todos os requisitos de um professor que realmente está por dentro do que está acontecendo, eu vou me vendo em casa, pronto pra procurar, pesquisar e entender o que for necessário pra preparar meus alunos bem!
Estou confiante nisso e espero que consiga realmente.
Estou buscando e fazendo por onde, finalmente com TEMPO!
A parte criativa vai de vento em popa, mesmo apesar de não estar escrevendo, sei que vou estourar com umas idéias logo, logo!
Aliás, tem umas que me tiram o sono!!!
Estão aqui dentro da minha cabeça, prontinhas e têm me divertido muito!
Os filmes vão ser minha rota de fuga esse ano!
Eles sim, vão iniciar uma das postagens aqui no blog assim:
"Ah, finalmente, filmes!!!"
E este certamente continuará com um:
"E isso é muito bom!"

Porque a gente sabe que é!
Mas vamos lá!
Enquanto não começa, a gente vai se arrumando, preparando e se divertindo com o tempo livre e bem gasto, com a qualidade de vida, que é tão importante e faz tão bem e, com as aulas, onde a gente consegue ser de tudo o que se citou aqui e mais um pouco:
homem,
professor,
feliz,
pai,
mãe,
conselheiro,
contador de histórias,
divertido,
sério,
confiante,
criativo,
vivo e
Émerson.

De volta, mas nem tanto...

Depois de tanto tempo, voltei...

Não estava a fim de escrever em férias!

Não estava a fim de ficar em frente ao computador, já que ele tinha sido a minha “diversão” em um ano tão trabalhoso!

Não estava a fim de virar passatempo de quem não tinha o que fazer nessas férias...

E, muito menos, de assumir também, essa falta do que fazer, de minha parte.

Mas, enfim, tudo o que é bom acaba (mesmo sem ter nada pra fazer, férias é sempre bom!) e então, estou eu aqui...

Esse “nada pra fazer” foi de extrema importância para que eu pudesse digerir e repensar algumas das coisas que andavam ocorrendo em minha vida.

Coisas importantes, que fazem parte de mim e sobre as quais eu tinha que tomar decisões, não menos importantes.

É fato que eu estava exagerando nas doses de trabalho em relação ao grupo de teatro e isso não me fazia bem...

É fato também que eu estava extremamente relapso em relação à minhas aulas, em sala de aula, e isso também, não me fazia nada bem...

Como eu tinha que resolver essas questões, precisei tomar algumas medidas que certamente irão desagradar a muitos de vocês.

Em comum acordo com a direção da escola, sob protestos da Lívia e do Marcelo (e só eles, porque só eles sabiam!!!), e, de forma dolorida, sofrida, sentida, porém (isso é certo!!!) irrevogável, estou deixando a coordenação do Grupo de Teatro Art’ncena.

Desse ano de 2008 em diante, serão responsáveis pelo grupo a professora Lívia e o professor Marcelo.

Eu sei o quanto isso me trazia alegrias, eu sei o quanto isso me trazia orgulho e sei também o quanto vai me fazer falta, porém, há momentos em nossas vidas que precisamos entender e enfrentar nossas maiores crises, de todas as fontes, inclusive a profissional.

É importantíssimo pra mim hoje, atualizar as minhas aulas de ensino médio, às quais estão jogadas às traças desde que houve essa mudança no PAS (ou seja, há três anos) e também, é de extrema importância que eu dê uma desacelerada em minha produção pessoal, que vinha sendo realizada de forma “relapsa e atabalhoada”. É importante também entender que essa resolução não está intimamente ligada à nenhum dos integrantes ou ex integrantes do grupo e só, e exclusivamente só, no fato de que eu devo ser mais profissional naquilo que me criou, construiu e estabilizou como pessoa e profissional: o meu papel de professor em sala de aula.

Nada impedirá também que eu esteja presente em ensaios e apresentações desse grupo, nesse, e nos anos vindouros.

Nada se colocará entre nós e as pessoas que estarão à frente do grupo desse ano em diante.

Nada fará com que eu recue em ser a pessoa que sempre fui, da forma como sempre fui, e obviamente, nada me afastará de vocês.

Espero de todos a compreensão, a compaixão e o apoio que eu tanto necessito, já que foi uma decisão racional, interessante do ponto de vista profissional, porém em nenhum momento, fácil ou não refletida e sentida, principalmente em relação ao impacto disso a cada um de vocês, componentes atuais, que viam em mim uma figura importante e essencial para o andamento do grupo, porém, creio que saibam, jamais insubstituível.

Isso deve ficar bem claro!

Peço que ajudem a Lívia e o Marcelo, crendo no trabalho deles, já que são capazes, que são meus amigos e companheiros, peço que se ajudem entre si e peço que, em dificuldades, quaisquer que sejam, me procurem, para o que for necessário, que prontamente irei ajudá-los, indubitavelmente, dentro de minhas possibilidades.

Levarei à diante a situação de projetos, como os que criaram o “Premonimento” e o “Adocica” e darei preferência a vocês, alunos que estão comigo há mais tempo, na caracterização dos personagens, então, garanto que ainda trabalharemos juntos, em muitas coisas ainda.

Sendo assim, agradeço, crente na missão cumprida, na continuidade do trabalho sem perda da qualidade, na persistência de uma amizade que jamais se limitou à instituição Católica de Brasília e na compreensão de todos.

Um beijo e aproveitem o restinho dessas férias e feliz 2008 e que venham todos os novos desafios, vocês estão prontos para encará-los!!!

Émerson Gerin

Viajei...

Pois é...
Viajei...
Achei que dava conta sozinho, mas to com medo!!!
O problema é que tem gente que depende do meu coração, e eu, dependo do coração alheio, pra funcionar direito!!!
Só funciono 100% na dependência dos outros...
Mas o que somos nós senão seres dependentes???

É...

Fui!

Acho que volto...

Se Deus quiser dia 10!
Amém!

Um beijo praqueles que passarem por aqui e...
Até...