Sonhos...
O que são sonhos???
Sonhamos,
às vezes,
porque tem noite que eu nem sei pra que deitei,
quando eu acho que dormi,
eu já to é acordando.
A noite passa e a gente nem vê!
Quando eu tinha 15 anos,
sonhava com o mundo, nem lembro mais o que era exatamente esse mundo, mas certamente Paris não fazia parte dele!
Quando eu tinha 18 anos,
meu mundo certamente era mais real e menos lúdico que quando eu tinha 15 anos, mas Paris ainda não fazia parte dele!
Quando eu tinha 19 anos,
meus irmãos viajaram pra Orlando, meu mundo de sonhos também não incluía Orlando, nem Disney!
Quando eu tinha 25 anos,
Eu sonhava com a Nana e com a minha vida, pra que ela pudesse tomar rumo,
afinal casar na doida, por causa de uma gravidez, era uma coisa maluca demais,
mas apoios não faltaram e tudo se ajeitou, devagarinho, mas se ajeitou.
No meio disso tudo veio a faculdade!
Nem era sonho, de vez em quando parecia até pesadelo.
Mas, o “pesadelo” virou realidade, e por menos que gostemos da idéia, pesadelos também são sonhos.
E depois da faculdade, graças ao que ela me proporcionou, realizei um sonho: estar de volta à escola da qual nunca consegui me desligar, de volta à escola que me trouxe à vida (quando deixei de ser criança dependente e me tornei rascunho do que sou hoje), que me ajudou a realizar, através de meu trabalho, tantos sonhos, uns vãos, outros essenciais.
Sonhei com a vida e ela me deu presentes maravilhosos:
Uma mãe que é essência, exemplo e norte de tudo o que eu passo todos os dias.
Um pai que desencantou um dia, mas soube dar a volta por cima e reconquistar seu espaço.
Uma mulher que mais me carrega que propriamente vive.
Uma filha que é melhor que a melhor filha do melhor filme perfeito.
Irmãos presentes, críticos e fiéis.
E amigos,
muitos amigos,
poucos que ficam e muitos,
muitos mesmo,
que infelizmente se vão, (esse “infelizmente” às vezes é tão doloroso!!!)
pelos mais diversos motivos.
Na sala de aula, com conteúdo pra aprender (isso mesmo, pra aprender também), e saber muito, o pesadelo “faculdade” se explicou.
E de repente transformou meus sonhos, e agora esses sonhos incluíam Paris, Roma, Grécia, Egito (não necessariamente nessa ordem).
Mas a realidade era outra,
e sonhos são realmente distantes e estranhos às vezes!
Cheguei a relutar com eles!!!
Afinal era estranho pensar:
“O que iria fazer tão longe um Jeca, um Zé da Roça???”
Que gostava de tocar violão e cantar gritado, todos os sucessos mais bregas e vazios que a mídia podia trazer.
A gente muda. (E como isso tem sido forte pra mim nesses últimos dois anos!!!)
O violão se foi...
A viola se foi...
Ilusões, desejos e pessoas se foram, mudaram, esquecidos, se apagaram...
O tempo passa.
A vida continua.
Sonhos se realizam.
Sonhos nos frustram
E o mundo dá voltas.
Muitas voltas.
Essa semana eu estarei fazendo com que um desses sonhos perdidos, meio apagados e esquecidos de um dia, tome corpo: estou embarcando pra Europa.
Sonho que um dia foi realizado de forma angustiada pelos meus antepassados, que fizeram algo parecido.
Só que vieram no caminho contrário que vou estar seguindo, também em busca de sonhos...
Sonhos que eles realizaram?
Nem sei, mas que os sonhos deles eram muito mais reais e ligados a necessidades
que a turismo e passeio,
muito mais nobres e sérios,
muito menos lúdicos que aquilo que permite a palavra sonho,
muito mais sofridos.
Meu sonho não tem nada da angústia que eles passaram.
Mas os sonhos deles morreram com eles, realizados ou não.
Eu também vou levar os meus um dia.
Você também, mas nem por isso eles são menos importantes.
Ir,
chegar,
ver e
sentir
o “velho continente”,
são coisas carregadas de símbolos,
de mensagens subliminares,
de história,
de filosofia,
de tanta coisa que a minha pequenez está cada vez mais em voga dentro da minha cabeça.
Vou aproveitar sim, e muito,
mas nem tanto quanto deveria nem poderia,
mas é assim, fazer o que...
Ver terras que os romanos quiseram pra si,
ver terras de onde nasceram e
onde viveram os meus artistas prediletos,
ver terras que foram parte do sonho
de homens como
Hitler ou
Montesquieu,
Robespierre,
Chopin,
Bonaparte,
nossa é coisa demais,
dá até pra pirar.
Mas lá vamos nós.
Nesta quinta!
Ver tudo aquilo que a gente sonhou!
Tudo aquilo que a gente jamais imaginou!
Aproveitar tudo o que a gente puder!
E sonhar...
Deixar o sonho se transformar em realidade e deixar a realidade ter ar de sonho.
Menos Jeca,
Mais maduro,
Menos besta,
Mais moderno,
Menos pesado,
Mais tarimbado,
Menos isso,
Mais aquilo...
Enfim.
Lá vou eu!
Com todos os meus defeitos e todas as minhas qualidades!
Com minha fiel escudeira.
Razão de meu viver.
Paixão de minha vida.
Só vou sentir falta, e muita, da minha Nana Banana...
Nossa, essa parte eu nem quero falar...
Mas a gente agüenta.
E ela também!
Afinal, só faltam 5 anos pra ela ir até a Disney, porque se Deus quiser, eu vou ter forças e muita grana pra mandar ela pra lá!
Eu e a Yanne esperamos 10 anos pra fazer a nossa lua de mel, a Nana agüenta só mais 5, na boa.
Então, ficamos assim...
Torçam por nós...
Estaremos levando um pouquinho de cada um de todos aqueles que fizeram ou fazem parte de nossas histórias.
E sonharemos o nosso sonho.
Um beijo pra todos e até a volta,
Se Deus quiser!
O que são sonhos???
Sonhamos,
às vezes,
porque tem noite que eu nem sei pra que deitei,
quando eu acho que dormi,
eu já to é acordando.
A noite passa e a gente nem vê!
Quando eu tinha 15 anos,
sonhava com o mundo, nem lembro mais o que era exatamente esse mundo, mas certamente Paris não fazia parte dele!
Quando eu tinha 18 anos,
meu mundo certamente era mais real e menos lúdico que quando eu tinha 15 anos, mas Paris ainda não fazia parte dele!
Quando eu tinha 19 anos,
meus irmãos viajaram pra Orlando, meu mundo de sonhos também não incluía Orlando, nem Disney!
Quando eu tinha 25 anos,
Eu sonhava com a Nana e com a minha vida, pra que ela pudesse tomar rumo,
afinal casar na doida, por causa de uma gravidez, era uma coisa maluca demais,
mas apoios não faltaram e tudo se ajeitou, devagarinho, mas se ajeitou.
No meio disso tudo veio a faculdade!
Nem era sonho, de vez em quando parecia até pesadelo.
Mas, o “pesadelo” virou realidade, e por menos que gostemos da idéia, pesadelos também são sonhos.
E depois da faculdade, graças ao que ela me proporcionou, realizei um sonho: estar de volta à escola da qual nunca consegui me desligar, de volta à escola que me trouxe à vida (quando deixei de ser criança dependente e me tornei rascunho do que sou hoje), que me ajudou a realizar, através de meu trabalho, tantos sonhos, uns vãos, outros essenciais.
Sonhei com a vida e ela me deu presentes maravilhosos:
Uma mãe que é essência, exemplo e norte de tudo o que eu passo todos os dias.
Um pai que desencantou um dia, mas soube dar a volta por cima e reconquistar seu espaço.
Uma mulher que mais me carrega que propriamente vive.
Uma filha que é melhor que a melhor filha do melhor filme perfeito.
Irmãos presentes, críticos e fiéis.
E amigos,
muitos amigos,
poucos que ficam e muitos,
muitos mesmo,
que infelizmente se vão, (esse “infelizmente” às vezes é tão doloroso!!!)
pelos mais diversos motivos.
Na sala de aula, com conteúdo pra aprender (isso mesmo, pra aprender também), e saber muito, o pesadelo “faculdade” se explicou.
E de repente transformou meus sonhos, e agora esses sonhos incluíam Paris, Roma, Grécia, Egito (não necessariamente nessa ordem).
Mas a realidade era outra,
e sonhos são realmente distantes e estranhos às vezes!
Cheguei a relutar com eles!!!
Afinal era estranho pensar:
“O que iria fazer tão longe um Jeca, um Zé da Roça???”
Que gostava de tocar violão e cantar gritado, todos os sucessos mais bregas e vazios que a mídia podia trazer.
A gente muda. (E como isso tem sido forte pra mim nesses últimos dois anos!!!)
O violão se foi...
A viola se foi...
Ilusões, desejos e pessoas se foram, mudaram, esquecidos, se apagaram...
O tempo passa.
A vida continua.
Sonhos se realizam.
Sonhos nos frustram
E o mundo dá voltas.
Muitas voltas.
Essa semana eu estarei fazendo com que um desses sonhos perdidos, meio apagados e esquecidos de um dia, tome corpo: estou embarcando pra Europa.
Sonho que um dia foi realizado de forma angustiada pelos meus antepassados, que fizeram algo parecido.
Só que vieram no caminho contrário que vou estar seguindo, também em busca de sonhos...
Sonhos que eles realizaram?
Nem sei, mas que os sonhos deles eram muito mais reais e ligados a necessidades
que a turismo e passeio,
muito mais nobres e sérios,
muito menos lúdicos que aquilo que permite a palavra sonho,
muito mais sofridos.
Meu sonho não tem nada da angústia que eles passaram.
Mas os sonhos deles morreram com eles, realizados ou não.
Eu também vou levar os meus um dia.
Você também, mas nem por isso eles são menos importantes.
Ir,
chegar,
ver e
sentir
o “velho continente”,
são coisas carregadas de símbolos,
de mensagens subliminares,
de história,
de filosofia,
de tanta coisa que a minha pequenez está cada vez mais em voga dentro da minha cabeça.
Vou aproveitar sim, e muito,
mas nem tanto quanto deveria nem poderia,
mas é assim, fazer o que...
Ver terras que os romanos quiseram pra si,
ver terras de onde nasceram e
onde viveram os meus artistas prediletos,
ver terras que foram parte do sonho
de homens como
Hitler ou
Montesquieu,
Robespierre,
Chopin,
Bonaparte,
nossa é coisa demais,
dá até pra pirar.
Mas lá vamos nós.
Nesta quinta!
Ver tudo aquilo que a gente sonhou!
Tudo aquilo que a gente jamais imaginou!
Aproveitar tudo o que a gente puder!
E sonhar...
Deixar o sonho se transformar em realidade e deixar a realidade ter ar de sonho.
Menos Jeca,
Mais maduro,
Menos besta,
Mais moderno,
Menos pesado,
Mais tarimbado,
Menos isso,
Mais aquilo...
Enfim.
Lá vou eu!
Com todos os meus defeitos e todas as minhas qualidades!
Com minha fiel escudeira.
Razão de meu viver.
Paixão de minha vida.
Só vou sentir falta, e muita, da minha Nana Banana...
Nossa, essa parte eu nem quero falar...
Mas a gente agüenta.
E ela também!
Afinal, só faltam 5 anos pra ela ir até a Disney, porque se Deus quiser, eu vou ter forças e muita grana pra mandar ela pra lá!
Eu e a Yanne esperamos 10 anos pra fazer a nossa lua de mel, a Nana agüenta só mais 5, na boa.
Então, ficamos assim...
Torçam por nós...
Estaremos levando um pouquinho de cada um de todos aqueles que fizeram ou fazem parte de nossas histórias.
E sonharemos o nosso sonho.
Um beijo pra todos e até a volta,
Se Deus quiser!
